O Tietê que ninguém conhece

S.O.S. Rio Tietê

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

VAMOS SALVAR O RIO TIETÊ

Capivaras no Rio Tietê poluído

Pessoas usufruindo das águas do Rio Tietê antigo limpo



Ecologia não é palavra complicada. Quer dizer, em grego: "estudo da casa". Não só da nossa casa, onde moramos, mas a "casa de todos"= o mundo. Assim, Ecologia quer dizer: estudo do mundo. Por que estudo do mundo?
 
Porque tudo o que fazemos ou aquilo com que mexemos tem de ser estudado, pesquisado, e por fim respeitado. Pesquisar ou estudar é a mesma coisa que investigar. Assim, o estudo do mundo compreende a investigação, ou seja, a verificação de como anda o mundo, como ele se formou e como está se comportando, nos dias atuais. O que entendemos por mundo?
 
É a nossa casa, a casa dos vizinhos, a casa de nossos parentes, perto ou distante. É também a casa de amigos, em outros países e continentes: Estados Unidos, Europa, África, Japão. O mundo conhecido por nós é o planeta Terra, onde vivem homens, mulheres e animais de todas as raças, além de insetos e demais espécies.
 
Ecologia se preocupa com o mundo todo, não só com a nossa casa e a casa de nossos amigos e vizinhos. Por que?
 
Porque todos vivemos dependendo uns dos outros. O patrão é importante, pois dá emprego aos operários, mas os operários são também muito importantes porque sem eles não há produção. O respeito e a maneira de viver, dentro da sociedade, são estudados pela Ecologia também. Ecologia estuda, ainda, tudo que acontece com o clima dos países, produção, trabalho, moradia, qualidade de vida etc. Por que Ecologia estuda tudo isto?
 
Porque Ecologia é uma ciência, ou seja, uma forma de investigar tudo. O papel da ciência é investigar, achar os erros e apontar o caminho para consertar tudo. Ecologia quer que o mundo seja consertado, para que não se derrubem as florestas, não se acabem os animais, os pássaros, as baleias...
 
Para que não se estraguem os rios e os mares...Para que todos os seres, inclusive os homens, sejam respeitados, juntamente com a natureza. O homem (todos nós), desde pequeno, seja menino ou menina, precisa aprender a respeitar a natureza e os seres que estão nela, mas precisa aprender também que outros homens e mulheres são nossos irmãos e não podem viver sem emprego, sem casa, sem educação, sem a possibilidade de chegar a um ponto de progresso. A terra não pode ser utilizada de qualquer maneira, mesmo que seja para plantar; é preciso, é necessário bastante estudo e pesquisa sobre o que fazer e como conservar a terra. Nós dependemos dela para viver! Isto quer dizer que podemos plantar, tirar algumas árvores para essa prática, mas temos que ter muito cuidado com o que fazemos, pois se tirarmos muitas árvores dos campos vamos deixar a terra sem vida e sem proteção contra as pragas (bichinhos que atacam as plantações). Não se deve tirar árvores das margens dos rios, pois isso é prejudicial aos próprios rios. Não se pode plantar de qualquer maneira, sem verificar o estado do terreno. Existe estudo para cuidar do solo (terreno), assim devemos tomar cuidado para não plantar algo que vá desnutrir a terra.
 
Desnutrir é o mesmo que enfraquecer a terra, deixá-la fraca, sem vida. Isso exigiria, depois, a aplicação de adubo concentrado. O adubo concentrado devolve a nutrição à terra, mas pode também prejudicá-la, especialmente se for adubo químico. Todo produto químico (adubo e inseticida) acaba indo para os rios, por força das chuvas, especialmente das enxurradas, e acaba envenenando os rios, matando os peixes e estragando a água, que é bebida por homens e animais. Os inseticidas (produtos químicos utilizados para matar insetos) podem ajudar a humanidade a controlar as pragas das lavouras, mas podem também envenenar o ambiente, ou seja, o ar que nós respiramos. Por isso é necessário muito cuidado, ao utilizá-los, porque podem matar os pássaros, os agricultores (quem planta) e, por fim, entrar em nossa alimentação, causando muitas doenças. Se os pássaros morrem, por causa dos inseticidas, quem cuidará de "limpar"as lavouras? Os pássaros são amigos dos homens. Eles comem os bichinhos que atacam as plantações, e ajudam, ainda, a plantar. Você sabia que a gralha azul planta os pinheiros? Ela transporta o pinhão no bico e o deixa em qualquer lugar, fazendo, assim, o plantio. Outro dano que os inseticidas fazem é com relação às abelhas. Quando as abelhas procuram flores de cereais plantadas, para fazer a polinização, acabam ingerindo inseticida e morrem. Aí a polinização fica prejudicada, isto é, não há o "casamento"das flores, o que impede que o cereal produza satisfatoriamente. Então, você já sabe: é preciso cuidar da terra, das matas, das plantações, dos rios... Todos os rios vão acabar nos oceanos e se esses rios estiverem poluídos vão, seguramente, sujar os mares. Nos mares é que existe uma plantinha que fabrica o oxigênio, que é o ar que respiramos. As árvores ajudam a limpar o ar, tirando gases que estão circulando devido a veículos (automóveis, caminhões, tratores, aviões) e indústrias. Mas, as árvores também precisam de ar e se consomem gases, soltam oxigênio. Num determinado tempo elas fazem o contrário, de sorte que o trabalho delas fica balanceado. Existem plantas que consomem mais oxigênio do que fabricam, resultando em processo negativo para a gente. Não se deve desmatar, isto é, cortar árvores a torto e direito, pois isso implica em mexer no clima e no solo. A cidades com poucas árvores ficam muito quentes e as chuvas caem de forma desorganizada, causando inundações, que destroem casas e matam pessoas.
 
Árvores são muito importantes para os pássaros, que fazem nelas os seus ninhos. Além de melhorar o clima, as árvores ajudam a fixar a terra, dão sombra, enfeitam nossas ruas e suavizam a paisagem. São nossas amigas, portanto. Os animais vivem, geralmente, dentro da mata, onde se acham quantidades apreciáveis de árvores de todos os tipos, além de vegetação rasteira, flores, gramas, capins. Qualquer animal deve ser preservado, deve viver em seu próprio lar, que é a floresta. Na floresta, o animal sabe como comer, beber e como sobreviver. Apanhar animais ou pássaros, para mantê-los em jaulas e gaiolas é um grande ato de maldade, tanto que isso é proibido por lei. Ninguém pode dizer que é necessário caçar animais para comer, em nosso século, porque já temos criações apropriadas de espécies destinadas aos frigoríficos, onde são abatidos e vendidos para os açougues. Existem pássaros criados em cativeiro (gaiolas ou viveiros), que já não podem viver em liberdade. Se fossem todos libertados, morreriam de fome, pois já não sabem procurar comida. São pássaros em extinção, isto é, pássaros que estão desaparecendo e, dessa forma, os criadores estão ajudando a defender essas espécies. A vida natural é a vida no campo, longe ou perto das cidades, mas distante da poluição. Isto está ficando difícil, também, pois no campo existem outras espécies de poluição, com venenos químicos, além do perigo natural que o homem enfrenta em contato com a natureza.
 
O "paraíso"que todos sonham encontrar -nos sítios e fazendas- ficou no passado! A vida mudou, tem gente demais por toda parte e os métodos de trabalho também mudaram. Máquinas trabalham nas cidades e nos campos, as dores de cabeça da civilização são as mesmas em qualquer lugar. Atualmente, vivemos um tempo diferente daquele que nossos avós viveram. Aumentou a população, nasceu gente demais e as cidades foram crescendo, crescendo...A humanidade mudou de tempo!... Com o aumento da população, novos inventos foram aparecendo. A pequena produção teve de sofrer modificações, para atender o consumo. De agricultores, grande massa humana virou operária, passando a trabalhar em indústrias, geralmente nas cidades. Assim surgiu a chamada "era industrial". A "era industrial"transformou os costumes e fez com que as cidades crescessem demasiadamente. Começaram a aparecer máquinas, motores, veículos, telefone, eletricidade, aviões, computadores... Todo esse avanço foi possível porque o homem fez surgir novas tecnologias, ou seja, inventos que serviram para aumentar a produção e também o consumo. Esse mesmo consumo ao qual nos obrigamos, diariamente, cada vez que colocamos combustível nos automóveis, ou trocamos o botijão de gás em nossos fogões. Esse avanço permitiu o aparecimento de grande número de aparelhos para utilização: rádio, geladeira, televisão, toca-discos, telefone, fax, brinquedos eletrônicos, computadores, filmadoras, máquinas fotográficas, fornos micro-ondas... Tudo isso é produto da tecnologia, sem o que nada seria possível apresentar.
 
Enquanto se fabricam artigos para uso nas residências, que servem para minorar (facilitar) o trabalho caseiro como, por exemplo as máquinas de lavar roupas, essa mesma tecnologia está operando máquinas e utilizando operários para fabricar revólveres, produtos químicos perigosos, canhões, tanques de guerra, latas para embalagem de alimentos e tantas e tantas coisas que cansaria repetir... A geladeira também é um desses inventos atrapalhados, pois os gases utilizados em seu equipamento (clorofluorcarbono) é que estão destruindo a camada de ozônio do planeta... Muitas pessoas preferem viajar de trem, por se tratar de um meio de transporte mais econômico (mais barato) e menos arulhento que o avião. É outro processo tecnológico que exige leito para colocar os trilhos, estações, serviços em toda parte, combinando horários com outras linhas, ônibus... O trem serve também para transportar matérias primas, mercadorias e produtos de consumo, mas tem sido desprezado, em função de outro aperfeiçoamento, o caminhão, que apanha e entrega as mercadorias de porta em porta, embora cobre mais caro pelo transporte e exija estradas asfaltadas, manutenção, policiamento, gasto com combustível... Entre as invenções mais discutidas está o automóvel de passageiros, encontrado, hoje, em todas as ruas, avenidas e estradas. O automóvel modificou completamente o hábito dos povos, encurtando distâncias e reduzindo o tempo. Em compensação, causa enorme poluição e morte, pois os desastres acontecem diariamente. Quando esses inventos aparecem, costuma-se dizer que isso é "progresso", uma coisa que chegou para melhorar a vida de todo mundo, mas esse pensamento precisa ser esclarecido. Progresso é uma medida que dê vantagem (benefício) a muita gente, mas o que estamos assistindo, no momento, é um tipo de progresso que só dá vantagem para pouca gente, especialmente para quem vende e obtém lucros. A maioria do povo vive enganada, pensando e sonhando com o tal "progresso"! O mesmo acontece com a palavra "desenvolvimento", falada e comentada por todos, que se encantam com ela... Quando se fala em "desenvolvimento", dá até para sonhar com um mundo perfeito, equilibrado, justo, harmônico, com paz total. Desenvolvimento é uma forma de fazer as coisas acontecerem, dando mais tranquilidade e comodidade para todos! Infelizmente, esse desenvolvimento só tem servido para pouca gente, que está no comando dos países ou detêm postos de comando. Para os pobres e miseráveis, o desenvolvimento ainda não chegou e poderá demorar muito tempo para chegar... A vida, nas cidades, é completamente diferente da vida no campo.
 
As casas, nas cidades, especialmente para os pobres, são bem pequenas, quase não têm quinral, as pessoas vivem apertadas e esprimidas como galinhas em gaiolas de granja. Existe gente morando em casas muito grandes, bonitas, com piscina e espaço à vontade, mas, é pequena minoria, muito rica, que foi sorteada na vida pelo "desenvolvimento"ou pelo "progresso"... As ruas, nas cidades, são, na maioria das vezes, estreitas, esburacadas, sujas, poluídas, barulhentas -em razão do tráfego- , verdadeiros caminhos para carroças. Entretanto, elas suportam automóveis, ônibus e caminhões pesados, por onde passam todos os tipos de veículos, levando mercadorias, desde alimentos a produtos químicos perigosos. Esses veículos, em geral, poluem as cidades, soltando fumaça e gases que acabam com a nossa saúde, deixando o ar cheio de sujeira, além do cheiro horrível. Entre os gases mais perigosos está o chumbo, que causa doenças terríveis. Cidades grandes são difíceis de administrar (governar) e causam muita atrapalhação, porque não há correta distribuição de benefícios para todo mundo, ao mesmo tempo. Enquanto parte da população tem água, luz, escolas, transporte, hospitais, outra parte precisa tudo isso e luta muito para conseguir... Tudo isso é estudado pela Ecologia Nas cidades, obrigatoriamente, tem que existir casas para todos morarem. Em volta ou próximo das casas deve existir padarias, farmácias, armazéns, postos médicos, dentistas e todos os serviços importantes para a população, pois todos têm que trabalhar, produzir, consumir, estudar, namorar, casar e dar continuidade vida. O trabalho é algo que se faz com o fim de produzir alguma coisa útil. Quem trabalha na lavoura, planta, colhe, vai vender para poder comprar o que precisa. Quem trabalha em fábricas, faz o mesmo, produzindo peças, máquinas, material de construção, remédios, roupas, sapatos, óculos, ventiladores, móveis. Há de tudo, em nossa sociedade, gente que trabalha e gente que estuda e se prepara para o futuro. Tem gente trabalhando em fábricas de produtos químicos, em laboratórios, hospitais, minas de carvão, frigoríficos. Tem gente pescando em alto mar, outros arrastando o peixe, transportando para o mercado. Tem mil formas de trabalhar, de ser útil à família, à comunidade, ao país, ao mundo.
 
O que precisamos é pensar seriamente nas coisas que estamos fazendo; se elas estão de fato sendo úteis para a humanidade, ou estamos apenas juntando mais lixo sobre a terra, perturbando a cabeça dos povos, ou destruindo as bases de nossa civilização. Precisamos pensar e discutir isso em família, com nossos irmãos e nossos pais; depois, com nossos amigos. Precisamos fortalecer a união de nossa gente e investigar o que anda sendo consumido por aí. Se é bom ou mau. Se dura bastante ou se estraga depressa. Se o alimento é benéfico para nossa saúde ou se estamos apenas enchendo nossas barrigas. Precisamos conhecer-nos melhor e conhecer melhor os que governam nossas cidades e nosso país. Precisamos achar a diferença entre o que é bom e o que é imprestável, e não nos ajudará em quase nada! Precisamos trabalhar pelo estabelecimento de um modelo social (político) que cuida, ao mesmo tempo, da proteção às espécies, rios, oceanos, natureza, sem se esquecer que a principal espécie, a humana, está sendo atacada por todos os lados, feitos e formas, por grupos de pessoas que só pensam no tal "progresso" e no dinheiro... Assim, sofre a natureza, sofrem as espécies, aumenta a poluição, diminui nossa saúde, enquanto os que se juntam, normalmente, em partidos políticos, só pensam neles e seus parentes e naqueles grupos que os ajudaram a elegê-los, deixando o povo de lado! Precisamos de um  modelo que possa nos oferecer justiça social, participação, oportunidade para todos, educação, cultura, liberdade, moradia, trabalho, saúde. Isto tudo tem um nome: "desenvolvimento local sutentável", ou seja, o tipo de avanço tecnológico que possa trazer progresso para todos, sem comprometer a natureza e as espécies, protegendo as famílias, nossas vidas, dando mesmo um sentido mais promissor a tudo quanto pensamos com relação ao mundo, pois o que fazemos em determinado lugar vai também atingir outros lugares! Precisamos de um humanismo completo, com Deus, sem o que será muito difícil encarar o futuro! É o que Ecologia pode fazer por nós, tal como se ensina neste beabá. 
 
fonte: www.ecologia.org.br
 
Ecologia
 
A ecologia vem preocupando pensadores e governos há muitos séculos, mas somente, nos últimos anos passou a ser tema de importância coletiva, até mesmo como uma ciência da moda.
 
Momentos de sua evolução poderiam, ser classificados pela preponderância da economia utilitarista , por milênios , onde o radicalismo do lucro exclusivo colocou os homens como instrumento de uso dos recursos ambientais e de si mesmo . Para combater este radicalismo, através da crise, no início da década de 60 iniciaram-se movimentos ecológicos que também se caracterizaram pelo radicalismo, e através da ecologia imobilista da crítica e denúncia, sem propor ou viabilizar soluções.
 
Hoje, mesmo ainda existindo correntes da economia utilitarista ou da ecologia imobilista, especialmente nos países em desenvolvimento, a conservação da natureza , através do uso racional e sustentado dos recursos naturais e meio ambiente ,é representado pela ecologia ativa, de soluções, onde o principal elemento é ser humano, tanto como fator de desequilíbrio e conseqüente ajuste, como também de objeto para a manutenção de sua qualidade de vida.
 
Mas, para podermos compreender a verdadeira ecologia, temos que superar nosso desconhecimento sobre o tema, até mesmo em relação aos princípios fundamentais e aceitar a condição básica de que a solução inicia-se em nossa própria pessoa , desde a postura pessoal, até a crítica coletiva consciente.
 
E o que vem a ser ECOLOGIA?
 
Em 1866 , um cientista alemão chamado E. Haeckel utilizou pela primeira vez a palavra ¨ ecologia ¨. Sendo uma palavra originária da Grécia, é fácil entendermos seu significado dividindo-a da seguinte forma:
 
ECO = Habitat lugar de Vida de um Organismo
LOGIA = Estudo e/ou Ciência
 
Podemos então dizer de forma simples que a ecologia é a ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o lugar onde eles vivem (habitat), e em conseqüência, as influências que uns causam aos outros.
 
Com esta definição, fica clara a compreensão que temos a frente um vasto campo de conhecimento, e que na realidade não se compõe de uma ciência isolada, mas está presente em todas as nossas ações e disciplinas de estudo. Pode se limitar aos seus conceitos específicos, mas sua magnitude fica clara nas relações com a física, química, botânica e nosso dia a dia, principalmente com a economia e relações sociais.
 
Mesmo não sendo especialista em nenhuma área específica, podemos dar nossa parcela de ajuda, especialmente quando nos consideramos "ser vivo" a se relacionar com o resto do universo e nesta equação simples o "eu", ir garantir a importância de "nós", e o universo pode ser visto como a somatória dos nossos "ecossistemas".
 
A Ecologia deve ser entendida como algo pessoal para o bem coletivo. Não somente os animais e vegetais relacionam-se entre si e o ambiente em que vivem,homem também faz parte desta comunidade.
 
Infelizmente, ao longo do tempo, o homem provocou mudanças nos diversos ecossistemas, a maior parte das vezes, de uma maneira negativa.
Contudo, devido à sua inteligência e habilidade, possui também capacidade suficiente para solucionar os problemas que ele mesmo criou, gerando soluções, propondo modelos e aplicando estes conceitos.
 
Sendo assim, a ecologia deve ser entendida como algo pessoal, através de uma verdadeira participação. Cada um de nós pode lutar por ela de uma forma positiva, agindo nos diversos ecossistemas.
 
De acordo com a Constituição Federal de 1988 Art. 225 “Do Meio Ambiente”:
 
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações.
 
Parágrafo VI - promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
 
Atitudes para melhorar o Meio Ambiente
 
•Não compre animais silvestres, peles ou quaisquer produtos extraídos de animais em perigo de extinção;
 

•Utilize garrafas retornáveis, pois elas podem ser reutilizadas em média 30 vezes;
 

•Compre detergente biodegradável, que se decompõe e agride menos o Meio Ambiente;
 

•Na cozinha use panos e não toalhas de papel, pois é só lavá-los e reutilizá-los;
 

•Procure se desfazer de maneira racional os restos de tintas: doe-os para alguém, nunca jogue na terra, pois contamina o solo;
 

•Cuidado com geladeiras velhas, pois são uma ameaça ao Meio Ambiente. O gáz CFC usado no sistema de refrigeração pode vazar, ameaçando a camada de ozonio que protege a Terra;
 

•As árvores têm papel fundamental na questão do aquecimento do planeta, controlam o excesso de carbono que causam o efeito estufa. Portanto plantem árvores e cuidem das já existentes;
 

•Pense bem antes de comprar um ar condicionado, poiis estará contribuindo para o aumento de CFC na atmosfera e com o crescimento do buraco na camada de ozônio;
 

•Cada tonelada de papel reciclado equivale a 20 árvores poupadas;
 

•Pilhas e baterias possuem metais pesados, portanto não devemos jogar em qualquer lugar, pois se fizermos isso estaremos poluindo o ambiente em que vivemos, além de corrermos o risco de nos intoxicarmos;
 

•Evite embalagem de isopor, pois elas são constituidas de espuma de poliestireno, que não é biodegradável;
 

•A fralda descartável leva 500 anos para decompor;
 

•Leve para o trabalho copos de vidro para evitar os descartáveis;
 

•Educação Ambiental é uma prática que deve começar em casa na formação de bons hábitos e valores éticos, os quais possam contribuir na formação de cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres;
 

•Cobrar e exercer nossos direitos é um dever que temos frente às futuras gerações, para que elas encontrem um planeta ecologicamente equilibrado.
 

Reduzir / Reutilizar / Reciclar
 
Como podemos colaborar praticando os "3 Rs"?
 
Reduzir:
 
* Evitar empacotamentos desnecessários, utilizando sua própria bolsa de compras;
 
* Não comprar embalagens descartáveis, havendo alternativa de embalagens retornáveis;
 
* Preferir produtos com embalagens recicláveis;
 
* Comprar sempre produtos duráveis e resistentes, alimentos frescos não embalados;
 
* Planejar bem suas compras para não haver desperdício;
 
* Assinar jornais e revistas em conjunto com outras pessoas
 
* Diminuir o uso de plásticos;
 
* Escrever em papel reciclado;
 
* Usar papel higiênico não colorido (sem corantes), feito de papel reciclado.
 
Reutilizar:
 
* Separar sacolas, sacos de papel, vidros, caixas de ovos e papéis de embrulho que podem ser reutilizados;
 
* Usar como rascunho o verso de folhas de papel já utilizado;
 
* Utilizar coador de café não descartável;
 
* Pensar em restaurar e conservar antes de pensar em jogar fora;
 
* Doar roupas, móveis, aparelhos domésticos, brinquedos, etc; que possam ser reaproveitados por outros;
 
* Levar seu lanche ou almoço em recipientes reutilizados (marmita) e não em recipientes (de plástico ou alumínio) descartáveis;
 
* Não jogar no lixo aparelhos quebrados que podem ser vendidos no ferro velho, ou desmontados, reaproveitando as peças;
 
* Preferir as fraldas laváveis às descartáveis;
 
* Caixas de papelão e plásticos sempre são necessárias em casa – é bom guarda-las mesmo que não tenha utilidade de imediato.
 
Reciclar:
 
* Fazer compostagem doméstica com seus restos de jardim e de cozinha;
 
* Separar materiais recicláveis (papel, vidro, metal e plástico) para entregá-los aos programas de “Coleta Seletiva” que estão sendo implantados em várias cidades e/ou vende-los aos comerciantes de sucata.
 
Ecologicamente correto
 
Reduto de artistas, intelectuais e descolados da paulicéia, o bairro de Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, tem uma loja ecologicamente correta dedicada àqueles que querem consumir objetos pessoais ou de decoração sem culpa. Aberto há um ano, o espaço está vinculado à ONG Associação Mundaréu, entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo promover a capacitação de indivíduos e sua inserção no mercado de trabalho. “Existe uma tendência de capacitar as pessoas, mas é difícil a inserção delas no mercado, justifica a socióloga Lizete Prata, coordenadora executiva da ONG”.
 
A loja promove os princípios internacionais do chamado preço justo ou fair trade, um conceito de troca internacional que surgiu nos anos 60 na Europa. “A prática surgiu da preocupação de como os produtores de países em desenvolvimento iriam entrar no mercado internacional”, conta à coordenadora. Esses conceitos do comercio justo baseiam-se no apoio às pequenas comunidades, associações e cooperativas. Pontos principais de eliminação de intermediários e remuneração justa para quem produz. Capacitação dos produtores a criação, desenvolvimento e comercialização dos objetos; assessoria técnica e financeira aos produtores; e promoção de práticas ambientais sustentáveis.
 
“Essa é a lógica. Informamos e orientamos; promovemos oficinas onde são criados novos produtos, a partir da habilidade dos integrantes dos grupos, até para tornar seus produtos mais competitivos. Oferecemos também instrumentos para que eles possam se transformar em empreendimentos sustentados. No momento, trabalhamos apenas com o mercado interno, mas, diante de alguns convites, temos a perspectiva de vender os produtos também para o exterior”, ressalta Lizete.
A coordenadora destaca a preocupação de não utilizar matéria prima ou qualquer outro tipo de produto no processo produtivo que seja prejudicial ao ambiente e de não empregar também mão de obra infantil, além de promover a igualdade feminina. “O comércio justo levanta questões que são muito essenciais e contemporâneas em relação a tudo que seja justo, inclusive, quanto à promoção de direitos humanos”. As pessoas ficam satisfeitas em saber, segundo ela, que o lucro é revertido para os grupos na forma de capacitações e de recursos para que possam adiantar a matéria prima e ainda comprar com prazos menores.
 
As peças da loja Mundaréu são produzidas por 33 cooperativas e comunidades de varas localidades urbanas e rurais do País, formadas por jovens, mulheres, portadores de deficiência e populações indígenas. “A loja é parte visível de um projeto que se preocupa com as questões e os desafios que essas comunidades de empreendedores têm. A maior parte, pessoas com baixo nível de instrução e pouca qualificação profissional”, comenta Lizete.
 
Os materiais usados são reciclados – madeira, papel e retalhos de tecidos – e matérias primas dos locais de origem dos grupos. Por exemplo: sementes, madeira e fibras recolhidas por meio do manejo ambiental sustentável que são transformadas em colares, cestarias, bolsas, artesanatos e até objetos decorativos e utilitários. Têm como característica principal à singularidade, o que é bastante apreciado pelo mercado nos dias atuais.
 
“A sofisticação tecnológica tem uma contrapartida que é à busca do natural, das matérias primas e dos produtos que remetem à natureza: madeira, algodão e reciclado natural, o que é inclusive uma tendência internacional. A nossa área de desenvolvimento constatou que ao reutilizar a borracha é possível chegar a um produto muito interessante e competitivo”, afirma Lizete.
 
A partir do mês de junho, a Mundaréu estará apresentando a nova linha de brindes para o final de ano. “É uma oportunidade a empresas que estão preocupadas em exercer sua responsabilidade social. Ao optarem pelo preço justo ou fair trade, elas contribuem para a geração de renda, por exemplo, para uma comunidade de deficientes, cujo processo produtivo não utiliza trabalho escravo nem infantil e o meio ambiente é respeitado”, conclui a coordenadora.
 
Economizar
 
Não é de hoje que a palavra economizar faz parte do dia a dia dos brasileiros. A onda se intensificou há cerca de dois anos, quando todos tiveram que readequar seus hábitos de consumo ante a possibilidade da falta de um bem indispensável: a eletricidade. Se as pessoas fossem menos dependentes dos benefícios proporcionados pela “vida moderna”, teriam sido mais habilidosos em lidar com essa contingência. Mas, passado as reclamações iniciais dos que se viam prejudicados pelas médias estabelecidas, todos colaboraram e, felizmente, não tivemos um colapso energético.
 
A questão energética está ligada diretamente à da água, outro bem essencial. Mas pense rápido: sem as campanhas governamentais, de forma espontânea, o que você pode e tem feito no seu dia a dia para melhorar o mundo?
 
Individualmente, todos os seres humanos têm responsabilidade, a começar pelo lixo domiciliar que é acumulado. Estima-se que no mundo pelo menos dois milhões de toneladas desse lixo vão parar nos aterros sanitários. O Brasil produz a cada dia 100 mil toneladas de lixo. Literalmente, com exceção do lixo orgânico que se decompõe mais rapidamente, são montanhas que levam meses, anos, décadas e até séculos para se decompor.
 
De olho no consumidor que utiliza as sacolinhas de compras para colocar o lixo, há alguns anos uma rede de supermercados gaúcha desenvolveu uma campanha de separação de lixo domiciliar. Distribuiu sacolinhas amarelas para lixo orgânico, como resto de comida, cascas de frutas e legumes, folhas secas, guardanapos usados, papel higiênico e fraldas descartáveis; e verdes para lixo seco: papéis, jornais, caixas, plásticos, vidros e metais. Sem dúvida, a medida ajuda a prefeitura na coleta seletiva de lixo. Como esse trabalho não se repete na maioria das cidades brasileiras, o destino final delas acaba sendo o lixo.
 
O ideal seria resgatar as sacolas e leva-las às compras. O volume de sacolinhas economizadas ao longo de um mês refletiria em redução do uso de matéria prima e energia, sem falar de outros custos inseridos no processo. O mesmo vale para as embalagens de papel, cuja matéria prima é a celulose. Hectares de árvores seriam preservados, pois a cada tonelada não utilizada se economizariam 20 eucaliptos. Se a cada mês um milhão de pessoas decidissem utilizar o verso do papel para desenhar, escrever ou imprimir, isso preservaria florestas suficientes para recobrir 18 campos de futebol. Aliás, por mais que sejam práticos, os produtos descartáveis, copos e pratos plásticos não são amigos do meio ambiente. Sempre que puder opte por materiais duráveis, contribuindo assim para a redução do volume de lixo no ambiente e a economia de dinheiro.
 
Nos últimos anos o Brasil desponta como um dos principais recicladores de embalagens de alumínio no mundo. Por trás desse sucesso existe um trabalho de base desenvolvido pelas indústrias dói setor, que motivou milhares de pessoas à coleta informal de latinhas de alumínio e também diversas entidades públicas e privadas a serem postos de coleta. Nesse caso, a renda obtida era revertida em fundos para alguma instituição beneficiente. Destino semelhante teve as embalagens Pets, para as quais algumas redes de supermercados também disponibilizaram espaços especiais para arrecadação.
 
Para se ter uma idéia, a reciclagem de uma única latinha de alumínio economiza energia suficiente para manter uma geladeira ligada por 10 horas. Cada tonelada de alumínio reciclado poupa a extração de cinco toneladas de minério de bauxita. Embalagens de vidro também podem e devem ter o mesmo destino, a reciclagem. A cada quilo reciclado é evitada a extração de 6,6 quilos de areia, uma pratica de alto impacto ambiental.
 
Um perigo à parte, mas que poucos prestam atenção, diz respeito às pilhas e baterias, inclusive de aparelhos celulares. Elas apresentam metais pesados e altamente tóxicos, como cádmio, chumbo e mercúrio, que podem contaminar o solo e a água. Pior é que são poucos os postos de coleta especial distribuídos pelo País. Aliás, os fabricantes aconselham a entrega desses produtos nas lojas autorizadas.
 
Nas grandes cidades, os automóveis são responsáveis por pelo menos 50% da poluição – índice que já chegou à casa dos 90% em São Paulo. Não é preciso enumerar as doenças respiratórias decorrentes da fumaça expelida pelos carburadores dos carros, ônibus e caminhões, apontados como as maiores fontes de emissão de hidrocarbonetos, poluentes atmosféricos. Infelizmente diversos motoristas não mantêm os veículos em boas condições de uso, o que contribui ainda mais para o agravamento da situação.
 
Pouco se fala que os congestionamentos resultam no desperdício de combustível. Cálculos da Companhia de Tráfego (CET) indicam que a cidade perde US$ 1.500 por hora em cada quilometro de congestionamento. Extrapolar na velocidade também aumenta o consumo de combustível. Dirigir a 100 km/h sobrecarrega o peso do veiculo em 50 quilos, força o motor e eleva o consumo em 1%.
 
O lixo e o Fator 10
 

Esforços internacionais convocam governos, empresas e sociedade civil para adotar o “Fator 10”, isto é, aumentar em 10 vezes a eco-eficiência no processo produtivo nos próximos 30 anos, buscando um desenvolvimento que promova o progresso das gerações presentes, mas que também garanta o das gerações futuras.
Em 1900 havia 1,5 bilhão de pessoas no mundo. Hoje existem seis bilhões. A “pegada ecológica” conceito surgido na década passada, fornece uma medida aproximada do impacto que a produção e o consumo de materiais, de alimentos, de combustíveis, etc., está tendo sobre o ambiente, mostrando a dimensão das armadilhas criadas pela civilização moderna para si mesma.
 
A economia do “jogar fora” está começando a dar sinais de transformação. A Bahia que recicla 21% do seu lixo, ainda tem mais de 90% das suas cidades sem esgotamento sanitário. Os esgotos são levados para as fossas ou despejados nas águas dos rios que abastecem campos e as cidades. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, 80% de todas as doenças nos países em desenvolvimento advêm do consumo de água contaminada.
O conceito da minimização de resíduos, antes da reciclagem, pode ser incluído nas políticas de compras públicas nos três níveis: federal, estadual e municipal, estimulando o mercado nesta direção. Mecanismos sintonizados com o “Fator 10”, se introduzidos na Lei das licitações, induzirão à aquisição de produtos eco-eficientes pelos governos. Fica a sugestão para os congressistas eleitos e para os reeleitos.
 
Dados curiosos demonstram o estrago que, inadvertidamente, estamos causando ao Planeta. John Young, pesquisador da organização não-governamental Worldwatch Institute - WWI, calculou que para criar um simples par de alianças de ouro, são processados materiais equivalentes a um buraco de três metros de comprimento, por um e meio de largura e um e meio de profundidade. Tivemos duas grandes revoluções em termos de mudanças nas atividades econômicas, afirmou o cientista Lester Brown, fundador do WWI, em entrevista nas páginas amarelas da Veja. “A primeira foi a revolução agrícola, há dez mil anos. A segunda foi a industrial, que começou há dois séculos.
 
Estamos agora diante de outra grande reestruturação, que chamamos de revolução ambiental. A diferença é que uma durou muitos milênios e a outra, dois séculos. A revolução ambiental precisará acontecer em poucas décadas se quiser resultados”. Cerca de 150 mil brasileiros hoje vivem da coleta de latas de alumínio e geram uma renda que varia de R$ 200 a 600/mês. 45 latas de alumínio podem ser trocadas por um quilo de feijão e 35 por um quilo de arroz.
Cerca de 65% das latas de alumínio e 21% dos vasilhames de refrigerante (Pets) são reciclados no Brasil, o resto, com o nome one way (via única), não voltam para as fábricas. Ficam nas praias, ruas e rios; são parte do velho paradigma econômico do “jogar fora”.
 
A econologia - visão socioeconômico-ecológica integrada - ajuda na montagem da nova equação. O “Fator 10” é um aliado do programa “Fome Zero”, prioridade do governo eleito. Pode ajudar na redução da fome e ir além, gerando o lucro social, econômico e ecológico, integrados.
 
A poluição atmosférica mata três vezes mais que o trânsito. Pequenas partículas com dez micrômetros de diâmetro (1/2.400 de uma polegada) ou menores, podem se alojar nas alveólas do pulmão, como afirma o cientista Bernie Fischlowitz-Roberts, pesquisador do Earth Policy Institute - EPI. Na província canadense de Ontário a poluição atmosférica custa aos contribuintes cerca US$ 1 bi/ano em hospitalizações, emergências e ausências ao trabalho.
 
Quanto será que custa a poluição do ar, da terra e da água, aos cofres públicos aqui? A River Rouge, fábrica da Ford em Michigan, considerada um emblema da Segunda Revolução Industrial há 70 anos, foi modernizada. A Ford investiu US$ 2 bilhões na sua reforma transformando o telhado de 4 ha num “teto vivo”, uma área plantada que baixa o custo de refrigeração do ambiente interno, enquanto clarabóias inundam a fábrica de luz natural. Os economistas e engenheiros gostaram das mudanças tanto quanto os ecologistas.
 
Deram os primeiros passos. “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao tamanho original”, lembrava Einstein.
Como a River Rouge, os carros que hoje poluem, poderão no futuro próximo ser modernizados, substituídos por veículos F-10 (Fator 10), movidos a combustíveis limpos, eco-eficientes, levando as montadoras a usar a imagem dos seus presidentes, nas telas da TV, para mostrar os seus investimentos na melhoria da qualidade de vida da população, com a redução do nível de poluição na atmosfera urbana.
 
Cada cidadão é parte ativa neste processo, o consumo sustentável pede a sua atenção e o seu voto. O papel de um jornal pode ser mais um item no seu lixo do dia, ou, pode entrar no “Fator 10” da sua casa ou trabalho. Este é um dos muitos recicláveis com os quais temos contato no dia-a-dia, materiais que podem gerar negócios - emprego e renda - ajudando a reduzir a fome, a manter o Hospital do Câncer ou tantos outros à sua escolha. O poder do voto só é lembrado quando somos convocados compulsoriamente para eleições, de dois em dois anos. Voto é exercício da vontade, continua válido todos os dias. A livre escolha é nossa.
 
(Eduardo Athayde) by  RIO TIETÊ


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